30 peixes de água salgada para pescar no Brasil (Peixes do Mar) 4.26/5 (19)

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Conheça as espécies de peixes mais comuns na pesca de água salgada nos mares brasileiros

O Brasil é imenso, e seu litoral abriga centenas de espécies de peixes de água salgada, e alguns até se adaptam à água salobra ou doce, como o Robalo, alguns Bagres e a Corvina, por exemplo.

Há inúmeras maneiras de pescar peixes de água salgada, como na pesca oceânica (embarcada), pesca de plataformas, pesca de praia e costão, pesca no mangue e nas barras dos rios que se ligam com o mar.

Os brasileiros estão sempre em busca de bons peixes de água salgada em suas pescarias, e por isso resolvi compartilhar aqui algumas das principais espécies de peixes que podem ser sua próxima meta de captura na pescaria de mar. Reúna seus materiais de pesca de praia e bora pescar!


30 peixes de água salgada para pescar no Brasil

1. Anchova

A Anchova (Pomatomus saltatrix) é um peixe presente em praticamente todas as partes do mundo, com algumas exceções. Alimenta-se de outros peixes, crustáceos e cefalópodes. Ocorre em águas oceânicas e costeiras e vive em grandes cardumes. Exemplares menores podem ser encontrados em águas de até 2m e estuários.


2. Arraia

peixe arraia conheça as espécies do brasil na água doce e salgada

Há diversas espécies de Arraias que vivem nos mares e oceanos do Brasil, e este peixe pode oferecer ao pescador uma dura batalha durante uma briga de pesca. Para conhecer melhor as espécies, clique aqui.


3. Atum

Os atuns são peixes grandes que vivem em quase todos os oceanos. Eles pertencem à mesma família da Cavala. O atum é um dos alimentos mais populares que vêm do mar. A maior parte dos atuns pescados é industrializada e vendida em latas. Entretanto, o Atum é um grande troféu de pescadores esportivos que pescam em alto mar.

Existem sete diferentes espécies de atum: atum-azul, albacora, atum-amarelo, atum-de-olho-grande, atum-negro, atum-do-índico e atum-do-sul. 


4. Badejo

O Badejo (Myeteroperca banaci) e (Mycteroperca rubra) é um peixe presente no Brasil, que embora possa ser encontrado em todo litoral brasileiro, escondidos em costões rochosos e recifes de corais, é mais frequente entre os estados do Rio do Janeiro e Bahia e também no Espírito Santo.

Para pescar o Badejo, o ideal é utilizar iscas naturais. Nesse caso você pode optar pelo peixe Botino, sardinhas, moluscos ou crustáceos.


5. Bagre

Há diversas espécies de peixes que possuem a denominação “Bagre”, entretanto, o Bagre que valos mencionar aqui é o (Genidens barbus). O Bagre é um peixe muito comum em praticamente todo o litoral brasileiro, e para pescá-lo, é preciso informar-se sobre a liberação da pesca dessa espécie que está ameaçada de extinção e possui proibição de pesca para consumo em diversas partes do Brasil.


6. Baiacu

peixes de água salgada baiacu

O Baiacu é mais um dos peixes de água salgada que é muito comum na pesca costeira em todo o Brasil. Há diversas espécies desse peixe presentes em nossos mares e o Baiacu pode ser pescado com iscas como camarão, filé de peixes e pequenos peixes vivos. Além disso, o peito de frango é uma excelente isca para pescar Baiacu.


7. Barracuda

A Barracuda (Sphyraena barracuda) é encontrada principalmente na região de Abrolhos, Ilhas Trindades e no Arquipélago de Fernando de Noronha. Também é comum em Cabo Frio-RJ. Pode ser pescada com iscas artificiais, como plugs e colheres, e iscas naturais de pequenos peixes. Deve-se utilizar equipamento de libragem média / pesada.


8. Betara (Papa-Terra)

betara

O Betara ou Papa-Terra (Menticirrhus americanus) é um peixe de escamas, costeiro e que está presente em todo o litoral brasileiro. Para pescar esse peixe, pode-se utilizar como iscas o camarão, marisco, tatuíras e minhoca do mar.


9. Cação Martelo

O Tubarão Martelo, também conhecido por Cação Martelo (Sphyrna mokarran) é comum em toda a costa brasileira. Atinge 4,2 metros de comprimento. Sua cabeça possui formato curioso que lhe dá o nome de martelo: são duas laterais proeminentes na cabeça, onde localiza seus olhos. Alimenta-se de animais escondidos na areia do fundo do mar. É considerada uma espécie semi-oceânica.


10. Caranha

A Caranha (Lutjanus cyanopterus) é mais uma espécie de peixe de água salgada que pode ser uma opção muito esportiva de pesca. É um peixe que habita os mares das Regiões Norte, Nordeste e Sudeste.

A Caranha pode ser pescada com iscas naturais como pequenos peixes que habitam o local e também com plugs e jigs.


11. Cavala

A Cavala (Acanthocybium solandri) vive nas Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil e pode ser capturada com iscas artificiais como plugs e lulas. É um peixe extremamente rápido, que pode atingir a velocidade de até 80km/h, tornando a briga de pesca uma verdadeira batalha.


12. Corvina

A Corvina é um peixe costeiro muito comum em praticamente todo o litoral brasileiro. Também pode ser encontrado em rios, mangues e estuários ligados ao mar. Esse peixe pode ser pescado com iscas comuns como mariscos, camarões, peixes-rei, sardinhas e manjubas. É um peixe de fundo, então deve ser utilizado chumbo para que a isca arraste bem no fundo do ambiente de pesca.


13. Dourado do Mar

Se há um peixe que a maioria dos pescadores sonha em um dia fisgar, principalmente aqueles que se aventuram na pesca oceânica, é o Dourado do Mar (Coryphaena hippurus).

Esse peixe extremamente esportivo pode ser o grande troféu da sua pescaria embarcada, então siga nessa leitura para conhecer um pouco mais sobre esse peixe.


14. Garoupa

garoupa

Segundo a FURG, a garoupa-verdadeira (Mycteroperca marginata) é uma espécie emblemática da fauna brasileira, sendo um dos peixes mais conhecidos da nossa costa. São espécies comuns em ambientes de costões rochosos e recifes ao longo da costa brasileira. Devido ao seu grande porte (algumas espécies podem atingir até 60 Kg) e a excelência da sua carne, as garoupas representam um item importante na pesca (comercial e amadora). 


15. Linguado

O Linguado é um peixe de corpo oval e achatado que vive no fundo do seu habitat sob a areia, pedras e cascalhos. É um peixe que pode ser pescado com iscas naturais de camarão e pequenos peixes e também com jigs. Pode alcançar até 3kg e proporciona uma bela briga na pesca.

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16. Marlin

O Marlin é um peixe bicudo e muito esportivo que vive nos mares do Brasil e em outras partes do mundo. Existem basicamente dois tipos de Marlin nos mares brasileiros: o Marli Azul e o Marlin Branco. Esse peixe é comumente pescado de forma embarcada utilizando iscas artificiais ou naturais.


17. Miraguaia

peixes de água salgada miraguaia

A Miraguaia é um peixe de água salgada muito forte e que proporciona uma briga espetacular durante a pesca. Pode ser encontrada em habitats rochosos e estuários. É um peixe que habita praticamente toda a costa brasileira. Pode pesar até 60kg e medir mais de 1,70m de comprimento. Seu “filhote” é conhecido como Burriquete e costuma pesar até 20kg. As iscas mais comuns para pescar Miraguaia é o Siri, mas o caranguejo e pequenos peixes também podem funcionar na pesca desse grande peixe.


18. Olhete

O Olhete (Seriola lalandi) é um peixe oceânico encontrado do Norte ao Sul do Brasil. É um peixe de escamas, corpo alongado e olhos relativamente grandes. Freqüenta águas relativamente rasas e agitadas, nas proximidades dos costões rochosos e recifes. Para pescar Olhetes, utilize sardinhas como iscas e equipamento médio/pesado. Outra forma de pescar essa espécie é com jigs e plugs de meia água.


19. Olho de Boi

peixe olho de boi

O peixe Olho de Boi (Seriola dumerili) ou (Seriola fasciata) é uma espécie de peixe teleósteo, perciforme, da família dos carangídeos. Tais peixes chegam a medir até 2 m de comprimento. Também são conhecidos pelos nomes populares de arabaiana, pitangola, tapiranga, tapirçá e urubaiana, e são muito visados pela pesca esportiva. Pode ser pescado com isca de sardinha ou artificiais jigs e plugs de meia água. recomenda-se equipamento médio/pesado.


20. Pampo

Há dezenas de espécies de Pampos, mas o principal deles é o Pampo Verdadeiro (Trachinotus carolinus). Esse peixe é muito popular na pesca costeira em todo o Brasil e habita praticamente todo o nosso litoral. Alimenta-se de pequenos peixes e invertebrados de seu habitat.


21. Peixe-Espada

O Peixe Espada (Trichiurus lepturus) é um peixe peculiar dos mares brasileiros e de outros lugares do mundo, muitas vezes até mesmo ignorado como alimento e também como peixe esportivo, entretanto esse peixe pode oferecer muito mais do que apenas sua existência em nossos mares. Pode ser encontrado do Amapá ao Rio Grande do Sul.

Apesar desse peixe não ser o foco principal dos pescadores esportivos, há sim aqueles que se dedicam a praticar boas capturas do Peixe Espada em estuários, plataformas de pesca e molhes em todo o litoral brasileiro. É possível capturar o Peixe Espada com a utilização de iscas de superfície, meia água e também com jig head de fundo (preferencialmente os camarões). As iscas naturais como camarões, pequenos crustáceos e peixes, vivos ou em pedaços, podem funcionar bem nessa pescaria.


22. Peixe-Galo

O peixe-Galo (Selene setapinnis) pode ser encontrado em toda a costa brasileira e é comumente pescado em águas costeiras de até 54m de profundidade. Os mais jovens podem ser pescados em águas mais rasas e estuários. Adultos se alimentam de pequenos peixes e crustáceos. Pesca interessante com equipamento mais leve. Iscas naturais como minhoca de praia, tatuíra, pedaços de camarão morto e sardinhas. Iscas artificiais como jigs branco e amarelo.


23. Peixe-Rei

O Peixe-Rei (Odontesthes bonariensis) é uma espécie de silverside Neotropical, um peixe Euritina nativo de água doce, salobra e salgada na América do Sul e Centro-Sul, mas também introduzido em outros lugares. Pode ser pescado com Sabiki, isca natural e plugs pequenos de meia água (peixes maiores).


24. Pescada

O termo pescada é a designação comum a diversos tipos de peixes teleósteos. No Brasil, a maioria pertence à ordem Perciformes, da família dos cienídeos, especialmente os do gênero Cynoscion.

A pescada branca (Cynoscion leiarchus) é uma espécie sul-americana de peixe pescada que possui uma cabeça esverdeada, corpo castanho-escuro e costas com lados prateados.

Habitante de águas salobras e marinhas, sob bancos de areia e estuários de rios, a pescada branca é um peixe tropical e subtropical; demersal, que vive em até 25 metros de profundidade, mas também é possível ser encontrada exemplares até 100 m de profundidade. Pode ser pescada com iscas naturais de fundo ou artificiais como jigs e shads.


25. Robalo

O Robalo é uma referência na pesca esportiva e está presente em todo o litoral brasileiro. Pode ser encontrado em estuários, mangues e baias. Sua pesca pode ser realizada com camarão vivo e iscas artificiais como jigs, plugs e shads. Existem dois tipos principais de Robalos no Brasil: O Robalo Flecha (Centropomus undecimalis) e o Robalo Peva (Centropomus parallelus).


25. Sargo de Dentes

sargo de dentes

O Sargo de Dentes (Archosargus probatocephalus), também conhecido como Peixe-Ovelha, Sheepshead, Peixe-Carneiro e Cabeça de Ovelha, é uma espécie de peixe marinho que habita o Atlântico Ocidental. Esse peixe é muito famoso por possuir dentes que parecem muito com dentes humanos. Sua aparência, principalmente pela vista frontal, lembra muito uma ovelha, o que lhe deu esse nome popular em diversas partes do mundo.

Para pescar o peixe-Ovelha, é necessário utilizar equipamento médio/pesado com linha de 17-20lb e líder de no mínimo 40lb. Utilizar anzóis pequenos e bem resistentes.

Para a isca, utilize iscas artificiais como jigs ou iscas naturais como moluscos e camarões.

É mais fácil fisgar esse peixe do início do Outono até meados do Inverno. Ou seja, de Março até Julho.


27. Tainha

Tainha é a designação vulgar de vários peixes da família dos mugilídeos. A maior parte das espécies pertence ao gênero Mugil, mas a designação estende-se a outros géneros. Distribuem-se por todo o mundo, ocupando águas costeiras temperadas ou tropicais, existindo algumas espécies que vivem também em água doce. É possível pescar a tainha com iscas naturais como massas e pequenos pedaços de fígado bovino.


28. Tarpon

Megalops atlanticus é uma espécie costeira popularmente conhecida no Brasil como Pirapema ou Camurupim e em inglês como Tarpon, sendo encontrado desde o Amapá até a região norte do Espírito Santo, habitando os canais de mangue e águas fluviais que desembocam no mar quando juvenis (áreas de baixa salinidade) e costa em geral durante a fase adulta.

Os exemplares menores vivem em grandes cardumes, ao passo que os maiores em pares ou solitários. Existem registros de exemplares com mais de 100 kg. Sua dieta consiste principalmente de pequenos peixes e crustáceos.

É um peixe altamente esportivo e pode ser pescado com iscas naturais ou artificiais (plugs, jigs e jog head.


29. Viola

arraia viola pseudobatos horkelii

O Cação-Viola ou Raia Viola (Rhinobatos percellens) é um peixe extremamente sensível e sua pesca deve ser até mesmo evitada por pescadores esportivos, entretanto, pratique o pesque e solte caso você capture essa espécie ameaçada de forma acidental (isso é bastante comum). Pouco tempo fora da água pode ser suficiente para matá-lo. Este peixe, conhecido também por guitarra e raia-viola (em função de seu formato que lembra os instrumentos musicais). É tão manso que normalmente deixa-se tocar por mergulhadores, especialmente à noite, período em que está mais ativo.

Durante o dia costuma ficar “enterrado” enquanto descansa. Hoje esta espécie está ameaçada de extinção, sobretudo por ser capturada acidentalmente (ou não) pelas redes de arrasto de camarão. Tanto que a sua pesca é proibida.  O cação-viola enquadra-se no grupo dos elasmobrânquios (tubarões e raias), considerados peixes cartilaginosos. Tem cor que varia do bege ao marrom, com algumas pintas brancas.

Está presente no Oceano Atlântico, no Ocidental do Caribe ao Sudeste do Brasil, principalmente em águas costeiras, onde ficam em fundos de areia, lodo e cascalhos. Se alimentam de crustáceos e moluscos bentônicos (de fundo de oceano).


30. Xaréu

O Xaréu (Caranx hippos) é um peixe de escamas com corpo ovalado e comprimido. Possui uma mancha preta na nadadeira peitoral e outra no opérculo. Os indivíduos jovens possuem cinco faixas verticais escuras no corpo e uma na cabeça. Alcança mais de 1m de comprimento total e cerca de 25kg.

Ocorre nas proximidades dos recifes de corais, em águas costeiras, como portos e baías protegidas, e em águas salobras, na foz e subindo os rios costeiros. Vive em pequenos cardumes, é uma espécie migradora e um predador voraz, que consome preferencialmente pequenos peixes, como paratis e tainha, assim como camarões e outros invertebrados. Peixe importante na pesca esportiva e comercial.

Pode ser pescado com iscas naturais, como sardinhas, paratis e tainha, e artificiais, como jigs e plugs de superfície e meia água, utilizando material tipo médio/pesado.


Considerações finais

Agora que você conferiu uma lista com vários peixes de água salgada, que tal tentar algumas fisgadas em sua próxima pescaria. Procura informar-se sobre quais dessas espécies são comuns aí na sua região e boas pescarias!

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Fontes: Fishbase | Ambiente Brasil | GBIF (Global Biodiversity Information Facility) | Fiocruz | Wikipedia

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